Banco de Áreas Verdes – Julho.2019

A preservação de um hectare de Mata Atlântica é capaz de manter em pé cerca de 1.488 indivíduos arbóreos, de acordo com o Programa FAPESP de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Restauração e Uso Sustentável da Biodiversidade (BIOTA-FAPESP). O estudo, publicado em 2012, foi desenvolvido em áreas preservadas ao longo da Serra do Mar, no Estado de São Paulo. 

A conversão da unidade de medida em número de árvores permite compreender a amplitude da preservação. Se falarmos na preservação de 15 hectares de mata, por exemplo, estamos falando da manutenção de 22.320 árvores em pé. Considerando complexidade estrutural da fisionomia florestal,  como a presença de espécies vegetais não arbóreas, bem como sua fauna associada, a dimensão da conservação torna-se ainda maior.

As funções relacionadas às características estruturais possibilitam aos fragmentos preservados a provisão de serviços ambientais de valor inestimável. Além do estoque de carbono, viabiliza-se equilíbrio climático, disponibilidade e manutenção hídrica, proteção da biodiversidade e formação de corredores ecológicos, sendo apenas alguns dos benefícios da proteção da comunidade florestal.

Investimentos no capital natural – entendido como o estoque de recursos naturais que gera, a longo prazo, o suprimento de bens e serviços, como a preservação de florestas – carregam em si grande valor econômico. Os impactos diretos são a geração de empregos, estímulo de economias regionais, mitigação de escassez de recursos naturais, como água, além dos benefícios promovidos pela adoção de medidas sustentáveis.

A biodiversidade da floresta está alçando cada vez mais valor. O mercado de recursos naturais é a chave para o desenvolvimento econômico e, assim, a preservação torna-se um fator indispensável para a credibilidade do setor empresarial privado.

Em 2019, proprietários de áreas preservadas de Mata Atlântica em São Paulo cobram, em média, R$ 600,00 para manter preservado 1 hectare por um ano no mercado de compensação ambiental. Considerando que, nessa extensão de 1 hectare, há 1.488 árvores em média, concluímos que R$ 0,40 são suficientes para manter uma árvore de pé durante um ano.

Ou seja, o esforço financeiro para quem pretende contribuir na forma de PSA não é tão grande. O desafio é criar mecanismos transparentes e eficientes que façam esse dinheiro chegar nas mãos certas: os proprietários rurais preservacionistas.

A equipe da ECCON tem como missão criar métodos e estabelecer parcerias com grandes atores do mercado para tornar viável esse mecanismo de preservação. Para isso, o engajamento de empresas do setor financeiro, do varejo e de serviços será fundamental para a viabilização dessa ideia. Que tal compensar os impactos causados por suas atividades? Entre em contato conosco e conheça nossa proposta de PSA.

Projeto “Preservadores no Brasil”

O Projeto “Preservadores no Brasil” saiu do papel!

Ao todo, foram 31 contribuições que atingiram o montante de R$ 13.811,42. Este valor será utilizado para a filmagem e edição do primeiro episódio. 

Prevista para acontecer no próximo mês, a filmagem do episódio inaugural da série documental se dará em um remanescente de Mata Atlântica bastante especial. Para saber mais, continue nos acompanhando por aqui!

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Caso tenha interesse na aquisição ou arrendamento de áreas verdes, ou seja proprietário de área rural com aptidão para compensação ambiental, entre em contato conosco. Veja as opções do nosso banco de áreas.

A ECCON Soluções Ambientais permanece atenta e envolvida nas regulamentações desse mercado promissor, podendo lhe fornecer assessoria para viabilizar a compra, venda ou arrendamento de áreas rurais com floresta. Acompanhe-nos na imprensa.